sexta-feira, 31 de julho de 2015

Blue Beach Color Party ou vou sair de lá pior que estragada [literalmente]

Já são conhecidas de todos nós este tipo de festas cheias de pózinhos de perlimpim, areia, música e presume-se que, imensa animação, mas eu nunca fui a nenhuma. Normalmente só dou por elas quando já aconteceram [típico]. Este ano fiquei atenta mas não sei se isto vai correr muito bem. S. Pedro quer ver-nos às cores e empastados de tinta. Valha-nos o calor e a água deste mar infinito para nos tirar o cor de rosa do soutien, o verde das orelhas e o amarelo das lentes de contacto. Isto ou vai ser muito giro ou vai ser uma desgraça da qual nunca mais me irei esquecer. Fica aqui o vídeo promocional do evento. É já daqui a nada.

Não te esqueças, amanhã antes da grande abertura do #BlueMusicResort, temos pelas 17:00 horas a #BlueColorBeachParty com REBEL KIDZ CREW e Groove Boyz no warm-up. Vem de branco sai às cores! #blue #festasdapraia

Posted by Festas da Praia on Quinta-feira, 30 de Julho de 2015

Marias deste mundo

Chamaram-me de Maria Anastácia Pestana Bichanga [e não, não me chamo Maria].
Existem pessoas que em vez de te chamarem doce, querida etc e tal, não, chamam-te coisas assim. E tu gostas. E ris-te. Não há nada a fazer.

Tiradas

Pessoas que te perguntam assim: então, se tens o teu próprio projecto porque trabalhas aqui também?
[não têm noção do que custa a vida. ter um negócio próprio. e não sabem acima de tudo o significado do termo independência]

quinta-feira, 30 de julho de 2015

felicidade em palavras #1 *

Com todo o brilho do mundo carregado nos seus olhos, e diante de uma sala cheia, saiu um: 'de todas, ela é a minha preferida', acompanhado de um sorriso único que jamais esquecerei.

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'Gosto de ti.' E eu... eu também gosto de ti, sabias? Muito.

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'Beijinhos saudosos.' Podemos ficar uma eternidade sem nos vermos, sem nos falarmos, mas a essência será sempre esta. Pura.




* rubrica com detalhes soltos do meu dia [pontualmente] feliz

estou exactamente onde deveria estar


Olho à minha volta e reparo que nunca vivi tão bem a minha vida como agora. Repito, a minha vida. O meu ser. O meu eu. A minha independência, que muito me orgulha, pela qual sempre lutei. Digamos que este percurso ainda agora começou mas consigo colocar-me à margem e entender e principalmente sentir que tenho  tido tempo para ser ambiciosa, descontraída, viajar de mochila às costas, estudar, ler, estar com os meus amigos como nunca antes, ir ao ginásio, trabalhar e deixar que todas as outras coisas naturalmente aconteçam. Porque o Universo conspira, ainda não deste por isso? Tenho tido tempo para reparar na vida. Tempo para me levantar e recuperar das quedas interiores. Tempo para sorrir. Tempo para mudar. Ser melhor. Eu mudei e vou mudar sempre. É um compromisso entre mim e... eu, ser melhor. Não há mais histórias e erros de casting aqui. Eu sou a personagem principal e quem estiver terá que ser um complemento da pessoa maravilhosa em que acredito que sou e que me quero tornar todos os dias [interpretar sem pretensionismos]. O que não vier neste contexto, não ficará. Simples, simples. O percurso até aqui foi curto mas extenso. Com tanto que contar. Com tanto que chorar. Com tanto... Existem imensos capítulos, imensos, que saltei e confesso que nem me consigo lembrar com detalhe deles. Fiz, faço e farei sempre questão de chutar para canto aquilo que me rouba o sorriso, a força, a determinação e principalmente a garra de viver. Amo viver. Amo ser feliz. Amo gargalhar e amo a liberdade de SER eu. Poderia estar noutro lugar, mas estou, exactamente, onde deveria estar. Eu quero estar aqui.

terça-feira, 28 de julho de 2015

apenas um amor dói assim

Os dias passaram. A roupa escura nunca fez parte de mim porque a dor, essa, está cravada no meu coração, onde ninguém consegue alcançar ou sequer ver. Não passaram muitos meses, apenas o número das minhas primaveras. Os suficientes para o meu peito se sentir mais calmo, mas os meses insuficientes para acreditar que já não estás aqui. Ao pé de mim. Palpável. Tocável. Tenho picos de saudade. Vou tê-los sempre. Enquanto viver. Eu gostava de ti... e basta-me escrever isto, sentir isto para que os meus olhos fiquem tão brilhantes quanto todas as estrelas do céu. A nossa história não foi a mais bonita de todas as histórias, mas uma coisa eu tinha, amor por ti. Coisa que nem todas as histórias têm. Os piores momentos não os guardo com afinco, porque não os quero lá, a causar-me essa tristeza inevitável. Analisando com frieza, tenho bastante de ti, apesar de todas as coisas que não gostava em ti. O meu processo começou à poucos meses na luta pela paz constante, equilíbrio e bem estar comigo própria. Sei, que só assim conseguirei ser melhor, mais serena com aquilo que a vida me vai oferendo a cada instante.  Aquela última imagem deixa-me de rastos, mas ficas a saber que a troco todas as vezes pela tua maravilhosa gargalhada que tinha tanto de tua como de, minha.

cenas do ginásio #2

Vai daí, vais ao ginásio e não entendes o porquê de algum pessoal masculino e até mesmo feminino, como presenciei hoje, atirar com o material à bruta afim de fazer aquele estrondo estúpido e ridículo em todo o ginásio. É uma atitude recorrente e que não escolhe géneros. Fico realmente espantada com a falta de educação BÁSICA deste pessoal. Não se está a pedir para resolverem uma equação de 3 páginas nem para se sentarem a dissertar sobre a bolsa. É só estarem lá, fazerem o belo do exercício e pirarem-se de lá da mesma forma. Custa assim tanto?

Hipóteses:

a) adoro chamar a atenção e sou muito feliz assim;

b) vejam, vejam, isto é mesmo béda difícil, mas eu sou muita bom;

c) em casa costumo atirar com tudo, faz parte da rotina;

d) sou um camelo sem educação nenhuma.

Pronto, a d) venceu tudo. Até amanhã.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

provei-te...e gostei-te

Provei-te...e gostei-te.
Como quem gosta do pôr do sol, quente, leve e doce. A adormecer diante dos meus olhos.
Como quem conta estrelas sem propósito algum e é fantasticamente abençoada pela magia evidente, mas sem truques.
Gosto de ti, despojada de qualquer outra intenção que não essa. Gostar-te, saborear-te, viver-te, contemplar-te, sorrir-te e gargalhar-te! Confidenciar-te todos os meus pedaços.
Um a um.
Gosto de ti como quem entrelaça os dedos nos teus e é feliz pela simplicidade dos momentos.
Gosto-te. E gosto-te muito.
Confesso muitos dos meus sorrisos, em silêncios não cronometrados. Maneira estranha de sorrir, mas igualmente sincera.
Gosto-te com o coração, com o corpo e com a alma.
Um dia de cada vez tem sabido tão bem.
Gosto-te pela paz, harmonia e tranquilidade. Pela pessoa que sou contigo e pela pessoa que me tornei 'semTigo'.
Provo-te. Como quem prova algodão doce e fantasia com a felicidade mais irrealista, mas real.
Tu.

sábado, 25 de julho de 2015

dar VS receber

O que para mim é válido para outros não tem qualquer tipo de lógica ou fundamento, e nesta coisa do dar e receber há sempre quem tenha uma opinião diferente, ou melhor, unânime, mas na prática digamos que o caso muda de figura [o politicamente correcto]. É muito bonito dizermos [vamos, todos em coro] que o bom da vida é dar sem receber nada em troca, mas agora [novamente todos em coro] também sabemos que isso não é bem assim. Tenho uma visão muito própria em relação a este assunto, e foi a vida que ma ensinou. De facto, cada vez que ofereço um bem material a alguém não espero de TODO que essa pessoa me retribua, até porque isso passa-me ao lado. Não invalida que não goste de receber mimos, como toda a gente, mas não é isso que me move. Sou desligada de coisas e ligada a sentimento e sensações. Uma das minhas melhores amigas não me costuma oferecer nada no meu aniversário, assim como eu não tenho por hábito lhe dar nada e no entanto, eu amo-a de paixão. [Sou a mulher perfeita para qualquer homem, ah ah ah]. Faço tudo por ela e ela por mim, Por exemplo, isso já diz um bocado sobre a minha ligação com o dar e não receber. Já dei imenso a uns, pouco a outros, mas neste aspecto material, sou desligada. Dou e pronto. Quando quero e me apetece. E assim sabe muito melhor. Normalmente as minhas melhores prendas são essas, sem motivos e obrigações. E na verdade, sou um bocado assim em muitos aspectos pessoais e tenho noção que para alguns é um conceito difícil de entender. Pareço desligada do mundo e que não me importo, mas é só a minha forma de ser, que não pode ser igual à dos outros todos. A vida molda-nos, transforma-nos. No que toca a dar sentimentos, a minha interpretação das coisas muda completamente. No amor e na amizade não devemos rastejar e implorar aquilo que deve ser dado de livre e espontânea vontade. Aí, cobro. Estarei a ser injusta? Ora vejamos, despendo do meu tempo, psicologicamente estou sempre presente, em qualquer situação que seja necessário eu estou lá, dou de mim o que poucos têm a sorte [ou não] de ter, demonstro os meus sentimentos de coração aberto e sou completamente disponível. Não há retorno, e agora? Obviamente tem que haver margem para o retorno tendo em conta que isto não é tão linear assim: dou/recebo. Há dias, semanas, meses difíceis, e se gostamos verdadeiramente de alguém não desistimos logo à primeira, mas... ficamos à espera do dia em que nos vão dizer: 'olha gosto de ti. Estou aqui para ti também' Estão a acompanhar? A vida, as relações, as pessoas são feitas disto, de sentimentos e se dermos sem receber, qual é o sentido afinal?

quinta-feira, 23 de julho de 2015

cenas do ginásio #1



Já ando nesta coisa dos ginásios à alguns anos. Afincadamente regressei à dois meses. Um objectivo a cumprir e na verdade, já faz parte da minha agenda, como um evento a não faltar. A evolução do corpo também ajuda à motivação que durante muito tempo ficou na gaveta. Já sabem, têm autorização para me perguntar se comi a horas, se não cometi nenhum deslize e se não faltei ao ginásio. Eu deixo.
Mas vamos lá ao que interessa, os episódios fantásticos das minhas horas de treino. Hoje, diria que não estava no ginásio, mas na Tasmânia com o Taz a grunhir com todo o seu esplendor. Ora digamos, que há pessoas que não conseguem conter os gritos e grunhidos [ou o que queiram designar] e como se já não bastasse isso, em gestos pseudo másculos atiram com os discos dos pesos uns contra os outros de tal forma barulhenta que me fazem literalmente saltar [como que diz, assustar] enquanto estou concentradíssima na passadeira a tentar correr aqueles 15 minutos em velocidade record. Bom, isto tem algum propósito, ou é mesmo um género de espécime do qual nós dispensávamos? Faz-me uma certa confusão esta coisa de acharem que estão na garagem do vizinho naquele ginásio criado para os amigos do bairro. Sejamos realistas, estes seres de ginásio existem e nós temos que conviver com eles. Mas não ficamos por aqui. Tudo se agrava ainda mais meus caros, quando pego nas fitas de TRX para o meu fantástico exercício tonificador de glúteos e o sujeito da Tasmânia não tem mais para onde ir se não exactamente para a minha frente, grunhir, está claro, e gritar talvez em solidariedade para com o Tarzan, fazer outro mega exercício difícil. Sim, eu acredito que os barulhos estranhos são dos exercícios muuuuuito difíceis que ele faz. Chego a ter dó. A cara dele virada para a minha. Meus amigos, tive que pensar nas coisas mais tristes da minha vida para não me rir ali, porque timidamente ainda me escapou um sorrisinho, que olhando para o horizonte, ninguém deu por ele. 
Ninguém merece. 
Nunca mais me posso esquecer do mp3. Nunca mais. 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

faria tudo diferente

São poucas as vezes na vida que gostaria de voltar atrás. São raríssimas as vezes que ao longo da minha vida me arrependo do que se vai desenvolvendo perante os meus olhos. Mais escassas as vezes ainda em que digo: ' se fosse hoje, faria diferente '. Acredito piamente que tudo na vida vem com um propósito, com um ensinamento e que se não foi é porque não teria que ser. O facto, é que naquele dia, faria tudo diferente. 
Dois dias, que formalidade estúpida. As acções acompanham as consequências e por isso, estamos assim.
As palavras são tão poderosas. Fazem um ser humano sentir-se nos píncaros e logo a seguir a maior banalidade desta vida. Não faz sentido nenhum. Mas é assim que acontece. 
Naquele dia, faria diferente. E só o faria porque na minha vida, és...simplesmente, és.
As relações humanas são as mais difíceis e é também por isso que me desafiam tanto. 
Porque é que se complica, dramatiza tanto? Porque é que cobra erradamente? Porque é que se perde a noção da realidade? Porque é que se perdem vidas em nós, só porque sim? Porque é que se fica a olhar para o vazio depois da asneirada? Karma, és tu?
[Talvez] porque não se sabe acalmar um coração cheio de arritmias. 
[Talvez] porque não se sabe lidar simultaneamente com as trezentas coisas que vão acontecendo na nossa vida.
[Talvez] porque aquelas pessoas especiais são as que tiram o melhor de nós, mas também por lapso comum, levam com o pior de vez em quando. 
[Talvez] porque não se sabe nada... de nada.
Serei uma desilusão assim tão grande, ou as pessoas desiludem-se com pouco? 
O conhecimento entre duas pessoas é crescente, e condicionado, principalmente em determinadas situações, e ficar magoado porque se impõe um conhecimento inato do carácter da outra pessoa é só injusto. 
As palavras têm um dom próprio. Principalmente quando escritas. Lidas. Diz lá exactamente o mesmo, mas variadas pessoas interpretarão de forma diferente. Reacções diferentes. Comportamentos diferentes. Desilusões diferentes. 
Aprendi com alguém que muito estimo, que saber perdoar torna-nos melhores.
A promessa será a de ser [melhor, para mim mesma] e deixar-te ser, o que quiseres.
E a água irá correr e percorrer os caminhos que para ela estiverem traçados.

diz que não, mas não exageres, 'tá?

O que ela quer - Aline Frazão

Não quero o teu um dia
Não quero o teu talvez
Não quero mãos vazias
Não quero o que prevês
Não quero outro segredo
Não quero duvidar
Não quero mais ter medo
Não quero adiar
Não quero estar sozinha
Não quero me esconder
Não quero outro caminho
Não quero não saber

Não quero a tua saudade
Não quero que me importe
Não quero só metade
Não quero crer na sorte
Não quero o teu desejo
Não quero mais lembrar
Não quero poesia
Não quero esperar
Não quero a tua culpa
Não quero o teu silêncio
Não quero mais desculpas
Não quero o teu avesso

Não quero o teu consolo
Não quero o teu conselho
Não quero outro desgosto
Não quero estar no meio
Não quero água no rosto
Não quero querer mais
Não quero que me entendas
Não quero um nunca mais
Não quero uma ilusão
Não quero o que me dás
Não quero abrir mão
Não quero que te vás

1, 2, 3, experiência

Vamos lá então. Isto não custa nada, não dói nada, só é necessário escrever e já está. De facto, há tanto para contar, não esquecendo que existem oportunidades de ouro para se ficar calado também.
Isto é um pequeno espaço, minimalista, tal como ela, por isso, não esperem fogo de artifício e raves, tirando o dia do meu aniversário, claro.