terça-feira, 28 de julho de 2015

apenas um amor dói assim

Os dias passaram. A roupa escura nunca fez parte de mim porque a dor, essa, está cravada no meu coração, onde ninguém consegue alcançar ou sequer ver. Não passaram muitos meses, apenas o número das minhas primaveras. Os suficientes para o meu peito se sentir mais calmo, mas os meses insuficientes para acreditar que já não estás aqui. Ao pé de mim. Palpável. Tocável. Tenho picos de saudade. Vou tê-los sempre. Enquanto viver. Eu gostava de ti... e basta-me escrever isto, sentir isto para que os meus olhos fiquem tão brilhantes quanto todas as estrelas do céu. A nossa história não foi a mais bonita de todas as histórias, mas uma coisa eu tinha, amor por ti. Coisa que nem todas as histórias têm. Os piores momentos não os guardo com afinco, porque não os quero lá, a causar-me essa tristeza inevitável. Analisando com frieza, tenho bastante de ti, apesar de todas as coisas que não gostava em ti. O meu processo começou à poucos meses na luta pela paz constante, equilíbrio e bem estar comigo própria. Sei, que só assim conseguirei ser melhor, mais serena com aquilo que a vida me vai oferendo a cada instante.  Aquela última imagem deixa-me de rastos, mas ficas a saber que a troco todas as vezes pela tua maravilhosa gargalhada que tinha tanto de tua como de, minha.

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