sexta-feira, 28 de agosto de 2015

o melhor que te posso dar

Há dias e dias. Desde que ando neste novo e fantástico percurso que descobri que tenho obrigatoriamente que ser bastante equilibrada nas emoções em geral e, em particular também. Ser equilibrada é sempre um ponto assente, mas quando dependemos de nós mesmos, convém definir bem o trajecto para a balança andar sempre [ou quase sempre] equilibrada. Os sentimentos estão sempre à flor da pele [pelo menos eu, que ando muitas vezes igual a uma panela de pressão] e há dias muito intensos e outros que nem tanto. Há dias em que me sinto vazia, outros que me sinto a pessoa mais rica e abençoada do mundo. Percebi claramente, hoje, que um dos meus pontos em construção é a relação que tenho com os outros e isso inequivocamente transforma-me numa melhor pessoa. Quando decidimos aumentar a nossa sensibilidade para com as emoções dos outros, estamos a fazer uma escolha moral definida que nos trará a capacidade de sermos compassivos e gentis. O maior presente que poderei dar a alguém é o meu tempo. O que para alguns será uma tarefa fácil, para mim é um processo. Sou pessoa para demonstrar carinho, amabilidade, entrega [dependendo da pessoa, da empatia e situação], mas mesmo assim, transmitindo todos esses bons sentimentos, consigo mostrar o inverso em fracções de segundos. A minha 'luta' é ser mais homogénea no que toca a este ponto e aproveitar mais e melhor as pessoas que me rodeiam. Elas têm tanto para me oferecer e eu até então criava muralhas [igual à da China, estão a ver?] e não permitia que ninguém entrasse na minha vida e por consequência eu também não entrava na vida de ninguém. O facto de ter tido uma infância e adolescência complicada, isolada faz com que não nutrisse facilmente relações profundas com a maioria das pessoas [apesar de ser extremamente expansiva à primeira vista] e vejo que apesar de muitas delas terem sido um tiro ao lado, existem outras tantas que valem a pena todo o nosso 'investimento', a nossa atenção, dedicação, interesse, presença de espírito e tudo o que mais nós podermos fazer por elas. Tenho que dar oportunidade a mim mas principalmente aos outros. O meu tempo é precioso, mas eles valem a pena.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

elas falam sobre eles

Sou um bocado impulsiva a demonstrar o meu ponto de vista e isso poderá ser levado como uma imposição de ideologias, mas não passa do meu ponto de vista que gosto que fique registado. Não é defeito, é feitio. Obviamente não podia ter o package todo. Era o que faltava. Perfeição a mais. Depois eles não me largavam e ia ser uma chatice. Apesar disso, respeito sempre uma opinião diferente da minha. Só assim faz sentido duas pessoas conversarem, porque ninguém pensa 100% igual a outro alguém, pelos menos em todos os assuntos. Era uma conversa completamente descontraída e divertida. Foi no blog da Pipoca Mais Doce que li um post sobre uma amiga dela e os dilemas que nós mulheres temos em relação ao que queremos de um homem. Sobre aquilo que queremos/gostamos que eles nos façam sentir. Enfim, não há volta a dar, somos umas complicadinhas de primeira. O que é certo é que, ou há uma certa química ou não há. Pode não haver paixão assolapada ao primeiro olhar, mas no desenrolar, no primeiro beijo tudo se esclarece. Se não funcionar aí, podem já começar a pensar em mudar o roteiro e poupar tempo a ambos. O tema eram os homens, como já devem ter percebido. Os bons, os maus, os que têm o coração perto do intestino, os assim assim, os tótós, os que nos dão borboletas, os que não nos dão nada, os que nos dão tudo. Os homens que nos passaram pelas mãos, os que mais valiam não ter passado e os que já deveriam ter cá vindo parar. Interessante que existem homens que transformam toda a nossa forma de sentir e pensar. Uns para melhor, outros para pior. Mesmo o piorzinho deles que nos tenha passado à frente, nos dá algo. Nem que seja a certeza de que não queríamos mesmo mais aquilo para nós. Xô demo! Também existem os bons. Os interessantes, cativantes, apaixonantes... e é desse(s) que eu gosto.
Aquele que me faz querer apaixonar por ele todos os dias. Aquele que tem todo um potencial para me fazer feliz. Aquele que me identifico e quero sempre mais. Aquele que me faz respirar fundo. Aquele que me faz sentir saudades e as tão efémeras e saborosas borboletas. Aquele que quando me olha nos olhos me derreto toda com a profundidade da doçura. Aquele que é meu cúmplice, amigo e amante. Aquele que quando me agarra, o mundo pode cair que os chackras estão todos ligados. Aquele que partilha tudo comigo, até mesmo as fragilidades. Aquele que confia em mim e me pede conselhos. Aquele que me abre livros e me cita frases inspiradoras. Aquele que é inteligente e me sabe levar a uma boa conversa. Aquele que me faz rir e me puxa para ir com ele. Aquele que me surpreende quando menos espero. Aquele que me acalma. Aquele que me faz sentir segura. Aquele que alinha nas minhas maluquices e não me acha maluca. Aquele que me provoca. Aquele que tem pinta e opinião própria. Aquele que é desenrascado, autónomo, seguro, mas que precisa de mim também. Aquele que me enche as medidas mais difíceis. Aquele que me irrita mas depois, no fim de contas, no fim do dia, é ele que eu procuro e, quero muito. É a minha pessoa.E acredito nesta pessoa. Não sei é se o destino irá conspirar a favor.
Apesar de existirem tantos trastes, há os que ficam, ou os que gostaríamos que ficassem por serem tão... aquilo.
Não fomos feitos para estarmos sozinhos, mas ninguém nos ensinou que o amor era um quebra cabeças, com solução nada fácil.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

s.o.s.

Quando não queres perder alguém e não tens a capacidade necessária para lutar...

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

já disse que sim demasiadas vezes


Saber dizer que não pode resolver-nos muitos problemas, e saber dizer que não, de facto, torna-nos pessoas mais assertivas, no entanto, custa em determinadas situações ter que agir assim. No fundo, tratam-se de convicções. E não há nada pior que as colocarem em questão. Eu não aceito que o façam. Não duvido da tua fé, mas tu dúvidas da minha. É justo? Passei demasiado tempo da minha vida a consentir coisas e a pedir desculpa por tudo o que fazia inclusive o que não fazia também. Só faltava pedir desculpa por existir. Isso acabou. Há muito tempo. Sou a favor de que as pessoas têm que ser razoáveis e equilibradas, porque só assim se consegue resolver maioritariamente os problemas da vida. Sou apologista de ceder, porque não somos donos da razão nem devemos ser pessoas cheias de nós, porque isso tem tudo, mas tudo para dar errado. Concordo que no que toca a ter ou não razão, existem sempre dois lados, mas concordo também que a palavra desculpa existe para ser utilizada [não banalizada]. Posto isto, não quero ter razão, quero ser feliz sim, mas isso não quer dizer que tenha que acatar sempre com os meios erros dos outros, que tenha que sorrir e acenar com a mão. Não significa que as coisas fiquem assim mesmo, como se nada tivesse acontecido. Custa tanto pedir desculpa? Parece que sim. Tudo se transforma em nada. Exigimos dos outros um monte de coisas que na realidade, falhamos invariavelmente, mas estamos lá para cobrar, indignar, todas as vezes que os outros falham também. E há que aceitar isso? Não. Só seremos tratados mal se nós mesmos permitirmos isso.

sábado, 22 de agosto de 2015

aquelas pessoas que falam e não ouvem

Há dias em que a predisposição a ouvir não é muita, mas lá estamos com tudo, faz parte. Mas no fundo, queremos mesmo é que chegue aquele momentozinho em que nos deixem falar também, desabafar um bocado do que foi o nosso dia, ou dias, ou semanas, tudo o que nos estiver a remoer no íntimo das nossas almas. Queremos falar e pronto. Também temos esse direito, ou não? Ouvimos, aconselhamos e depois ficamos ali à espera que chegue o nosso momento de libertação. Mas ele não chega. Nem em excesso de velocidade, nem devagar nem em câmara lenta. Não chega. E isso faz-nos sentir que existe um certo egoísmo do outro lado, mesmo que não intencional. O desenrolar da conversa vai em torno de tudo, e tu não tens coragem, nem espaço, para obter outra coisa se não o que ali tens. Imagina, 'pááára tudo que agora eu quero falar e tu vais ter que me ouvir'. Isso tem tudo de despropositado e inconveniente como de válido e merecido. Existem aqueles dias em que ansiamos mesmo por falar e aquela hora de desbobinar as nossas estúpidas palavras nunca chega, e até, já imaginas que não vai haver 'tempo' para ti, para as tuas coisas, muito ou pouco importantes, que tu gostarias tanto de partilhar. Como te sentes perante isso? Um dia vá, até aceitas. Dois dias engoles em seco e vamos embora que amanhã é melhor. No terceiro dia já é meio chato. Muito chato mesmo, para não dizer outra coisa. Seja qual for a relação, tem que haver espaço suficiente entre duas pessoas para ouvir e falar. Só assim faz sentido chamar relação. De outra forma, é denominado de uma outra qualquer coisa, que não a partilha mútua entre dois seres.

hoje acordei com este tesourinho

Há dias coloquei um cover desta versão, hoje o originalíssimo. É que acordei a cantarolar isto. Valha-nos que não me deu para Quim Barreiros ou derivados [m-e-d-o]


terça-feira, 18 de agosto de 2015

comprar roupa, o drama

É incrível como as coisas mudam. Já fui chamada de consumista e de adorar andar nas compras a comprar roupa e sapatos, embora ache francamente que o fizessem exageradamente, tendo em conta que nunca tive grandes recursos para agir de tal forma. O facto de gostar de ver e eventualmente comprar alguma coisa, não significa que comprasse. Realidade: a maioria das vezes não comprava. Sim, porque eu não deixo dívidas em lado nenhum por muito que queira ou goste de alguma coisa. Era o que faltava. Se há coisa que me educaram e bem é a de que, se podes tens, se não podes, não tens. Simples. Não é porque meio mundo tem que tu também tens que ter. Até porque as coisas mais importantes da vida ultrapassam os bens materiais. Nós é que nos esquecemos disso. 
Os anos foram passando, a vida foi mudando, o meu pensamento em relação a este assunto mantém-se, a minha vontade em comprar roupa é que se alterou. Estou a necessitar mesmo de renovar o guarda roupa. Tenho algumas coisas que eram da minha mãe, e diga-se coisas giras, ela era fashion e gostava de andar gira [e fazia muito bem] mas infelizmente, acabei por ficar com o que me servia e estou a dar uso a tudo o que posso. É verdade, sou simples o suficiente para usar roupa dada das minhas amigas, mãe, tia, prima, etc. O problema é que não me apetece gastar tempo e dinheiro a comprar roupa porque tenho outras prioridades, mas também não me parece nada bem andar de calças rotas na rua, se bem que isso está na moda e provavelmente ninguém iria estranhar, mas vocês estão a perceber o ponto, certo? O facto de me faltar um centro comercial num perímetro de 50km é coisa para me desanimar. E não, não sou forreta. Só nunca me lembro em etapa alguma da minha vida ter tão pouca vontade de comprar roupa! Acho que estou focada nas viagens que tanto me vitalizam [e nas outras despesas todas que a vida me encarrega].
Precisoooo de umas dicas para comprar umas peças giras, descontraídas, fashion's, práticas, com toque de boho chic que eu gosto muito. Estejam à vontadinha. Coloquem link's, ideias, o que quiserem. Eu deixo. [E agradeço!]

eu não digo que trabalhar faz bem?

Foi chegar ao trabalho ontem e levar logo com esta: 'tem uns olhos lindíssimos!...'
Não fico inchada como um pavão, mas fico satisfeita. Pelos sentimentos continuarem a ser partilhados. Por afinal, as pessoas [algumas] continuarem a sentir e a expressar o que lhes vai na alma, sem receberem por isso, nada em troca.
Quantas e quantas vezes se perdem relações, pessoas, momentos, amores...quantas vezes se perde tudo por um afogamento de palavras em nós? Quantas?

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

sobrevivência das lamúrias



Tenho o privilégio de trabalhar e depois, tenho outro privilégio ainda maior que é, um dos meus trabalhos [tenho dois] ser especialmente enriquecedor. Por mais triste, de rastos, mal humorada, sem rumo, chateada, feia que esteja, volto para casa melhor do que fui. Normalmente ninguém gosta de trabalhar, eu acho terapêutico. Pelo menos, este, que é especial. Vou a rastejar mas por norma, volto melhor. Talvez porque uma das minhas missões [entre muitas outras] ser a de transmitir boas vibrações, boa energia, positivismo, que acabo por passar um pouco disso mesmo para mim própria. Dou por mim algumas vezes com vontade absolutamente zero de andar a sorrir e a fazer piadas, mas acabo por fazê-las e acabo por oferecer sorrisos quando o que mais necessito é que alguém me dê o seu também. Quando o que mais preciso é de um abraço e de silêncio absoluto. Só estar, ali. Naquele momento de paz infinita, perdida no tempo. Dou por mim a tentar levar as pessoas por caminhos correctos, caminhos mais felizes. Dou por mim a orientar muitos corações, a insistir em objectivos pessoais. A espalhar serenidade. Dou por mim a pragar as boas coisas da vida, tipo memorando. Para que nunca falhe.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

o equilíbrio faz-se de dois lados

Se há dias em que tenho uma compreensão absoluta e em que a minha paciência está a 500%, existem outros dias em que esse upgrade foi com o vento.
É melhor não abanarem muito comigo. Vulcão activo, já a expelir fumarolas.

felicidade em palavras #2

A tia J. é fixe, a tia J. é fixe, a tia J. é fixe [em modo cantoria] seguido de beijos e abraços doces que só eles.

ah, é verdade, tenho as sapatilhas mais giras do mundo

E são minhas! 
São giras que dói e não há nenhuma foto que faça jus às cores delas. Os atacadores são laranja vivo neon e o azul até que confere. Pormenores à parte, adorei! Já tenho uma colecção jeitosa de ténis, mas nunca são demais. Agora ando sempre caída no ginásio e tenho que andar com estilo, ou não é?! E depois, com taaantos km´s nas pernas, as sapatilhas vão-se desgastando e é necessário renovar/actualizar/envaidecer .


Surpresas boas numa segunda-feira. A vida também é feita disto. De boas surpresas, de mimos, de pessoas que até gostam de ti com o teu mau feitio. [como eu gosto dessas mesmas pessoas naqueles dias difíceis, hã!] 
Gracias, gracias mablue.

não quero ter razão [...]

[...] eu quero é ser feliz!

De facto, dás por ti um ser relativamente adulto quando deixas de te importar com a razão absoluta das tuas verdades e queres só estar bem. Só, como se nós não fôssemos os responsáveis de não estarmos bem mais vezes. Tsc.

Gostava de ouvir um pedido de desculpas, mas nem isso faz grande mossa, agora. Gostava que te sentasses ao meu lado a desfazer os mitos que por aqui se fazem neste cérebro intenso mas isso são pormenores, agora. 

Quando tu me mostras de todas as outras formas que também gostas de mim e que o que mais desejas é também ser feliz, o nosso agora, é tudo o que importa.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

não basta gostar

' Não chega estar, é preciso ser. Não chega existir, é preciso viver. Não chega falar, é preciso conversar. Não chega olhar, é preciso ver. Não chega querer, é preciso fazer. Não chega o morno, é preciso queimar. Não chega ir andando, é preciso querer chegar. Não chega gostar, é preciso amar. 

É preciso sentir, e que nos sintam. É preciso querer e que nos queiram. É preciso sorrir e que nos sorriam. É preciso precisar e que nos precisem.'


É necessário tocar. Mexer e remexer. Virar do avesso. Explorar os caminhos todos, mesmo os mais negros. É preciso chegar e levar. É preciso levar e depois deixar. É preciso voltar e não largar. É preciso insistir e não desistir. 

Tenho saudades dos sorrisos matinais. Das boas energias. Saudades de uma relação que voava como o vento e era feliz por si só. Sem pretensões. Sem promessas. Apenas vontades, longe das expectativas. Ver o pôr do sol que nunca vimos e o nascer do sol que ficou guardado num frasco de vidro com pedras e areia. Saudades de ser levada por ti. Saudades de te levar comigo. Saudades de um olhar que nunca mais vi. Saudades de tirar o melhor de ti. Saudades da tua entrega. Saudades que não tenhas medo. Que eu não tenha medo. Saudades de quando controlávamos melhor a ausência dos abraços e dos beijos. Tenho saudades daquilo que eu matei, tão vivo em mim.

Sempre estive ao teu lado. Mais do que tu jamais possas imaginar. Sabes porquê? Porque quando não consigo estar contigo em palavras e gestos, estou sempre em pensamento. Isso não é suficiente, eu sei, mas ainda assim estou lá. Estou a descobrir-te. A descobrir o teu tempo e o teu espaço. Não me censures. Não faço por mal. Eu não sei tudo. Nem nunca irei saber. Às vezes de tanto querermos fazer a coisa certa, erramos a cada passo. Podia ser mais simples, mas não é. E a vida não é nada meiga. É exigente. Não nos ajuda muito a sermos mais vezes felizes. Mas devíamos. Quando temos receio de errar com a pessoa [que achamos ser] certa [e isto é relativo, o certo é aquilo que nos faz bem e feliz em determinado momento] alguns entraves se colocam. Quando outros caminhos além de mim existem, alguns entraves se colocam também. Não quero colocar-me em primeiro lugar no teu pódio, não é esse o objectivo, mas gostava de ficar em equilíbrio com os restantes da tua lista. E fico presa, neste mesmo lugar. À espera que consigamos ajustar as velas do barco.

'A vida é feita de mudanças e velocidades'. Quero ir ao teu ritmo. Ao som de ti. Aprendi contigo que, a melhor maneira de ser feliz com alguém, é aprender a ser feliz sozinho. Daí a companhia, será questão de escolha e não de necessidade. Estou a aprender a ser feliz sozinha, contigo do meu lado, por bónus. Estou extremamente bem resolvida comigo própria e sei precisamente o meu trajecto, o meu processo. Eu sei hoje, que estou exactamente onde queria estar. Por sorte do destino, neste meu percurso existes tu e, tu acrescentas-me tanto. Todos os dias. És a única pessoa que me transmite paz, tranquilidade e uma calma que me faz baixar todas as armas. Tens amor nas palavras. E todos os dias agradeço a[os] Deus[es] teres aparecido no meu caminho. Enches-me a alma de bons sentimentos. Enches-me a vida de esperança. Contigo aprendi e aprendo. Contigo existem tantos sorrisos. Contigo, há ambição de viver! Há emoção! Tu não entendes e achas que já não acrescentas nada de novo à minha vida, mas sabes, estava ansiosa para que chegasse ao dia de poder dizer-te o quão errado estás e que, o que eu mais queria era descobrir aquilo que sei que tens aí e eu ainda não vi. O que eu mais queria era que tu visses em mim aquilo que ainda não viste e eu tenho aqui guardado para te mostrar. O que eu queria mesmo era, que tu entendesses que a magia, a paixão, e a vontade de ti continua tão presente como no primeiro dia. Porque do primeiro dia até aqui, foi apenas um saltinho. Tu sabes-me sempre a pouco e sabes o que isso significa? É que contigo, estou sempre, sempre a somar e não, a subtrair. O que eu queria muito que soubesses é que eu não dependendo de ti, preciso imensamente de ti na minha vida. 

sábado, 8 de agosto de 2015

think about #1

Autor: o plano é ser feliz ❤


e sabes que mais?

[...] 'afiambrava-te' todo.

Ao som destadestadesta e de todas as que tu quisesses.

das coisas mais bonitas que vi

ainda da bomba de gasolina

Estive tão bem, mas tão bem no meu papel de abastecedora de veículos que me pediram o favor de ir lá com outro encher o depósito! [clap clap clap para mim] Afinal, o que custa é a primeira vez. Lá fui eu toda despachada, mas quando cheguei lá deparei-me exactamente com o mesmo problema da primeira vez, o raio da tampa de depósito. Bom, desta, percebi imediatamente que era com a chave do carro, mas mesmo assim aquilo insistia em não sair. Tentei expressar facialmente que sabia exactamente o que estava a fazer e que a tampa é que era uma malandra e tinha vontades próprias e simplesmente não estava a cooperar comigo. E vira para a direita e vira para a esquerda e puxa para cima e dá jeitinho para baixo e... nada. Raios para isto, deu-me as ganas e puxei aquilo com IMENSA vontade, assim aquela vontade que isto ou abre ou abre! E lá abriu. Passada esta parte, fui fazer o pagamento e depois é que vim colocar o combustível. Vejam o poder que temos quando mostramos que sabemos fazer uma coisa [mesmo quando nem se percebe nada daquilo]: atrás da carrinha que abastecia tinha um carro de uma rapariga/moça, à espera da sua vez e eu lá a colocar o gasóleo e a moça dirige-se a mim: 'olhe, é a primeira vez que cá venho, sabe-me explicar como é que isto funciona? É que fui lá dentro e só me disseram para abastecer... e vi que seleccionou aí umas coisas...' Fiz o obséquio de explicar tim tim por tim tim à rapariga. Sabem que mais? Se tudo correr mal na minha vida, tenho as portas abertas numa bomba de gasolina.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

a bomba de gasolina e a t-shirt do Super Homem

Desde que tenho carta de carro e já lá vão uns bons anos, acreditem ou não nunca fui a uma bomba de gasolina daquelas em somos nós que tratamos do assunto. Estão a perceber? Vou sempre àquelas que tem alguém que faz essa magnífica proeza por mim. Não há cá mãos sujas e complicações. Não é que eu seja delicada e não aguente com o facto de ter que levantar o rabo do carro e ir lá eu fazer o serviço, simplesmente na minha rota existem sempre as tais bombas porreiras que me facilitam a vidinha e é claro, não digo que não. Posto isto, ontem no trabalho [um dos] tive a fantástica ideia de ir avisar que o veículo em que me encontrava estava na reserva e convinha abastecer ao qual me perguntaram de imediato: 'podes lá ir tu?'. Bom, a minha reacção foi acenar com a cabeça afirmativamente com toda a convicção deste mundo e do outro mas por dentro só pensava onde é que ia abastecer aquela carrinha com tamanho igual à das ambulâncias. Após alguns momentos o director aproximou-se de mim e exclamou: 'olhaa a Super Mulher! [eu ontem fui trabalhar com uma t-shirt com o símbolo do Super Homem] Olhe, você sabe aquela bomba assim-assim-assim? Já lá foi alguma vez? Temos dois vales de desconto que só podem ser utilizados aí.' Ao qual eu respondi: 'nunca fui a tal bomba! Aliás, eu nuuunca meti gasolina sozinha... eu desenrasco-me!! Mas com esta camisa vai ser complicado! Se calhar vou ter que pedir ajuda a um moço e...vou defraudar as pessoas.' O sr dr director explicou-me como fazer simpaticamente e até achou piada à minha camisa. Agora tinha que fazer bonito! Cheguei ao dito posto de abastecimento e olhei de imediato para o monitor a tentar encaixar a informação dos procedimentos a seguir e a ver se conferia e não é que isso foi mesmo canja! Depois a parte gira foi aquela de olhar para a tampa da carrinha e aquela maldita não saía de lá de jeito nenhum. Foi a parte que não me explicaram. [bad bad bad] Nem para a direita nem para a esquerda! O raio da tampa estava colada. Eu toda muito determinada dirigi-me a um rapaz que estava mais afastado a fumar o seu cigarrinho na paz do senhor e perguntei-lhe ' olha podes vir aqui ajudar-me? Desculpa lá, não consigo abrir a tampa...' ele apagou o vício e prontificou-se imediatamente e em dois tempos resolveu a minha questão! Necessitava da chave da viatura XXXL para abrir a dita. O moço zarpou a seguir e eu agradeci, claro e disse-lhe que esperava agora desenrascar-me com o resto! E desenrasquei-me! E senti-me uma pessoa fantástica, afinal passados 10 anos de carta eu meti pela primeira vez gasóleo não num carro mas numa espécie de camião tir! Já que é para fazer, faz-se em grande meus amigos! Cá popós. Enquanto abastecia reparei que os dois funcionários lá dentro aproximaram-se da porta a olhar fixamente. Acho que eles estavam com medo que a minha inexperiência lhes fizesse explodir o estaminé. Ou que eu fugisse sem pagar. Nunca se sabe. Mas não. Nada disso! Afinal, eu tinha a t-shirt do Super Homem! 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

relativizando

Para manter o equilíbrio acredito que tenhamos que nos desequilibrar de vez em quando. Não por vontade própria, mas porque faz parte. Perder a sanidade por alguns momentos, torna-nos mais sãos depois.
Perder o chão, sentir o desvanecer de tudo à nossa volta. O desespero de certa forma instala-se, como se não houvesse a tal luz ao fundo do túnel. Como se a Terra fosse de férias para Júpiter. Como se as estrelas morressem todas, e nós, a seguir. Depois do drama acalmar, questiono-me se não foi tudo um exagero, mas na verdade, não gosto de pensar dessa forma e diminuir o que na realidade aconteceu e doeu. São sentimentos... são mesmo sentimentos! E esses, só quem os sente é que sabe. São como as dores. Relativizo 90% dos acontecimentos, mas nem tudo é passível e possível. Nem tudo dá para relativizar. Nem tudo encaixa. Não vou morrer por isso, [pelo menos acho que ainda não foi detectado nenhum caso que comprove tal coisa, por isso estou safa daqueles 10%] mas às vezes parece.
Reestruturar uma mente danificada de saudades, e todo um conjunto de quereres e renasceres dá mesmo muito trabalho. Um dia positivo, dois negativos. Três positivos, um negativo. O percurso vai-se fazendo desta forma, mas sem desistir, porque acredito que não há nada como a vontade e persistência de querer ser feliz. Aqui ou na China. Ser feliz custa e dá trabalho, no entanto vale a pena. Quem escreveu isto sabia o que dizia. Viver alegremente e com todo o entusiasmo que merecemos. Lutar por sorrisos e deixar para trás o que lá trás ficou.