quarta-feira, 26 de agosto de 2015

elas falam sobre eles

Sou um bocado impulsiva a demonstrar o meu ponto de vista e isso poderá ser levado como uma imposição de ideologias, mas não passa do meu ponto de vista que gosto que fique registado. Não é defeito, é feitio. Obviamente não podia ter o package todo. Era o que faltava. Perfeição a mais. Depois eles não me largavam e ia ser uma chatice. Apesar disso, respeito sempre uma opinião diferente da minha. Só assim faz sentido duas pessoas conversarem, porque ninguém pensa 100% igual a outro alguém, pelos menos em todos os assuntos. Era uma conversa completamente descontraída e divertida. Foi no blog da Pipoca Mais Doce que li um post sobre uma amiga dela e os dilemas que nós mulheres temos em relação ao que queremos de um homem. Sobre aquilo que queremos/gostamos que eles nos façam sentir. Enfim, não há volta a dar, somos umas complicadinhas de primeira. O que é certo é que, ou há uma certa química ou não há. Pode não haver paixão assolapada ao primeiro olhar, mas no desenrolar, no primeiro beijo tudo se esclarece. Se não funcionar aí, podem já começar a pensar em mudar o roteiro e poupar tempo a ambos. O tema eram os homens, como já devem ter percebido. Os bons, os maus, os que têm o coração perto do intestino, os assim assim, os tótós, os que nos dão borboletas, os que não nos dão nada, os que nos dão tudo. Os homens que nos passaram pelas mãos, os que mais valiam não ter passado e os que já deveriam ter cá vindo parar. Interessante que existem homens que transformam toda a nossa forma de sentir e pensar. Uns para melhor, outros para pior. Mesmo o piorzinho deles que nos tenha passado à frente, nos dá algo. Nem que seja a certeza de que não queríamos mesmo mais aquilo para nós. Xô demo! Também existem os bons. Os interessantes, cativantes, apaixonantes... e é desse(s) que eu gosto.
Aquele que me faz querer apaixonar por ele todos os dias. Aquele que tem todo um potencial para me fazer feliz. Aquele que me identifico e quero sempre mais. Aquele que me faz respirar fundo. Aquele que me faz sentir saudades e as tão efémeras e saborosas borboletas. Aquele que quando me olha nos olhos me derreto toda com a profundidade da doçura. Aquele que é meu cúmplice, amigo e amante. Aquele que quando me agarra, o mundo pode cair que os chackras estão todos ligados. Aquele que partilha tudo comigo, até mesmo as fragilidades. Aquele que confia em mim e me pede conselhos. Aquele que me abre livros e me cita frases inspiradoras. Aquele que é inteligente e me sabe levar a uma boa conversa. Aquele que me faz rir e me puxa para ir com ele. Aquele que me surpreende quando menos espero. Aquele que me acalma. Aquele que me faz sentir segura. Aquele que alinha nas minhas maluquices e não me acha maluca. Aquele que me provoca. Aquele que tem pinta e opinião própria. Aquele que é desenrascado, autónomo, seguro, mas que precisa de mim também. Aquele que me enche as medidas mais difíceis. Aquele que me irrita mas depois, no fim de contas, no fim do dia, é ele que eu procuro e, quero muito. É a minha pessoa.E acredito nesta pessoa. Não sei é se o destino irá conspirar a favor.
Apesar de existirem tantos trastes, há os que ficam, ou os que gostaríamos que ficassem por serem tão... aquilo.
Não fomos feitos para estarmos sozinhos, mas ninguém nos ensinou que o amor era um quebra cabeças, com solução nada fácil.

2 comentários:

  1. Às vezes a solução é fácil e simples... Nós é que complicamos!

    - Ela e Ele, do blogue de casal.

    ResponderEliminar